Perfil
            
            
              08
            
            
              Tecnologia
            
            
              de última
            
            
              geração
            
            
              A Raízen lançou em setembro de
            
            
              2014 a gasolina Shell V-Power Nitro+,
            
            
              que substituiu a gasolina aditivada
            
            
              Shell V-Power. Desenvolvido em
            
            
              parceria com a Ferrari e testado pelo
            
            
              Instituto Mauá, o combustível possui
            
            
              tecnologias desenvolvidas para melhor
            
            
              desempenho e proteção do motor.
            
            
              Sua composição reduz o atrito entre
            
            
              peças móveis, aumenta a vida útil do
            
            
              combustível e impede o depósito de
            
            
              resíduos no motor, assim como retira
            
            
              os resíduos acumulados.
            
            
              SETORES DE ATUAÇÃO
            
            
              A Raízen ocupa posição relevante nos seg-
            
            
              mentos sucroenergético e de distribuição e
            
            
              comercialização de combustíveis. Esses seto-
            
            
              res vivenciam há alguns anos o aumento nos
            
            
              volumes produzidos e comercializados, porém
            
            
              enfrentam desafios relacionados a infraestrutura
            
            
              e logística no país.
            
            
              No mercado de distribuição de combustíveis, o
            
            
              crescimento na participação no PIB brasileiro em
            
            
              2013 foi de 5,68%, de acordo com a Federação
            
            
              Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lu-
            
            
              brificantes (Fecombustíveis), o que confirma a ten-
            
            
              dência de desempenho superior ao da economia
            
            
              brasileira nos últimos quatro anos. Fator importante
            
            
              no período foi a retomada da competitividade do
            
            
              etanol, decorrente da moagem recorde de cana-
            
            
              de-açúcar associada ao recuo da demanda inter-
            
            
              nacional por açúcar e etanol, que elevaram a dispo-
            
            
              nibilidade de matéria-prima, além da desoneração
            
            
              de PIS/Cofins promovida pelo Governo Federal.
            
            
              Outros movimentos importantes no setor de
            
            
              distribuição de combustíveis foram a boa acei-
            
            
              tação dos consumidores ao diesel com baixo
            
            
              teor de enxofre e o crescimento do consumo
            
            
              nas lojas de conveniência. Ainda conforme di-
            
            
              vulgado pela Fecombustíveis, pode-se destacar
            
            
              o investimento das empresas no setor para su-
            
            
              perar desafios logísticos e de infraestrutura, que
            
            
              em 2013 chegou a R$ 1 bilhão.
            
            
              No setor sucroenergético, a forte demanda pelo
            
            
              etanol também teve impacto, elevando a partici-
            
            
              pação desse produto no
            
            
              mix
            
            
              de processamento
            
            
              da cana-de-açúcar. Segundo dados da União Na-
            
            
              cional das Indústrias da Cana-de-Açúcar (UNICA),
            
            
              a produção de cana na safra 2013/2014 alcançou
            
            
              597,1 milhões de toneladas, com crescimento
            
            
              de 12,07% em relação à safra anterior, das quais
            
            
              54,8% foram utilizadas para produzir etanol.
            
            
              Mesmo assim, o setor continua a enfrentar gran-
            
            
              des desafios para manter sua competitividade e
            
            
              equilibrar investimentos e fluxo financeiro, cenário
            
            
              que persiste desde 2008. As dificuldades ficam
            
            
              evidentes, por exemplo, pela redução na geração
            
            
              de divisas por conta da exportação de açúcar e
            
            
              etanol na última safra e do crescente número de
            
            
              unidades produtoras que encerraram suas ativida-
            
            
              des. Para que esse segmento se mantenha como
            
            
              um dos propulsores do crescimento econômico
            
            
              brasileiro nos próximos anos, é preciso ampliar o
            
            
              apoio ao desenvolvimento de pesquisas para a
            
            
              produção com mais tecnologia e menores custos,
            
            
              a capacidade de exportação e a competitividade
            
            
              da bioeletricidade nomercado energético nacional.