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GOVERNANÇA
A estrutura de governança corporativa da Raízen
está alinhada aos padrões éticos e decisórios de
seus acionistas. O Conselho de Administração é
composto por três representantes de cada um
dos acionistas (Shell e Cosan) com reconhecida
expertise
técnica e estratégica relativa aos negó-
cios da empresa. Por meio de quatro Comitês
(de Finanças, de Auditoria, de Remuneração e
de Responsabilidade Social Corporativa), as de-
liberações no âmbito do Conselho e da Diretoria
Executiva são qualificadas e aprofundadas. Inter-
namente, os níveis de autoridade para tomada
de decisão nas principais atividades são identifi-
cados pelo Manual de Delegação de Autoridades
(MoA).
GRI
4.1, 4.3 e 4.7
Especificamente sobre questões de susten-
tabilidade, a companhia tem um modelo de
governança que permite a definição de estra-
tégias e a implantação de iniciativas e ferra-
mentas no dia a dia. O compromisso com esse
tema está expresso no próprio Estatuto Social,
que estabelece como uma das atribuições
do Conselho de Administração a fiscalização
sobre as atividades da companhia no que diz
respeito ao desenvolvimento sustentável. Su-
bordinado ao Conselho de Administração, o
Comitê de Responsabilidade Social Corpora-
tiva (formado por até dois representantes de
cada acionista) define as estratégias da Raízen
sobre o tema.
GRI
4.10 e 4.16
No âmbito corporativo, um comitê formado
por diretores de diferentes áreas é responsá-
vel pela definição de estratégias que abrangem
todas as operações e por consolidar o desem-
penho e as demandas de cada linha de negó-
cio. Essas iniciativas são implementadas nas
operações da empresa sob o monitoramento
de comitês nos negócios e em cada unidade.
Dessa forma, garante-se o desdobramento
das diretrizes do Comitê de Responsabilidade
Social Corporativa de forma consistente em to-
das as atividades do dia a dia.
Também cabe aos fóruns das localidades e das
linhas de negócio consolidar periodicamente
os resultados, as oportunidades e os desafios
relacionados à sustentabilidade encontrados na
operação. Essa estrutura serve como canal para
a prestação de contas e o encaminhamento de
questões para a deliberação nos níveis corpora-
tivo e de governança da Raízen. Completando
esse modelo sistêmico, aspectos sociais e am-
bientais são considerados na definição de me-
tas que afetam, inclusive, a remuneração variá-
vel dos executivos. O
scorecard
específico para
esse grupo inclui, por exemplo, indicadores re-
lacionados à certificação Bonsucro, à saúde e à
segurança dos funcionários.
GRI
4.5
A Raízen tem ainda uma área de Desenvolvi-
mento Sustentável, que consolida os principais
indicadores relacionados a esse tema e apoia
as linhas de negócio na implantação de mode-
los, sistemas e ferramentas. A área é responsá-
vel pela elaboração de relatórios públicos (como
o relatório de sustentabilidade e o inventário de
emissões) e pelo engajamento de
stakeholders
,
entre outras iniciativas corporativas. No último
período, um dos projetos de destaque foi o de-
senvolvimento do Programa ELO (
saiba mais no
capítulo Fornecedores
).
As premissas de atuação desses órgãos são ex-
pressas nos princípios e valores da companhia,
consolidados em suas Visão, Missão, Essência
e Atitudes (
conheça-os no quadro da página se-
guinte
) e no Código de Conduta, disponível no
site institucional e na intranet da Raízen. Esse do-
cumento reúne diretrizes comportamentais para
funcionários e prestadores de serviço. Dúvidas
sobre o Código são direcionadas à área Legal
(
Compliance
), e denúncias de possíveis infrações
podem ser enviadas de forma sigilosa por meio
do Canal de Ética da Raízen, disponível por tele-
fone (0800) e
e-mail
. O canal é operado de forma
independente por empresa terceira especializada,
o que garante controle, rastreabilidade e sigilo das
informações e também a proteção da identidade
do denunciante. A gestão desse canal cabe ao
Comitê de Ética, formado pelos vice-presidentes
de Finanças, Jurídico e de Recursos Humanos e
pelo gerente de Auditoria Interna.
GRI
4.6
11
Relatório de
Sustentabilidade
2013/2014