32
            
            
              Desempenho
            
            
              operacional
            
            
              Ao término da safra 2013/2014, a Usina Caarapó tinha aproxi-
            
            
              madamente 2,3 milhões de toneladas de capacidade de mo-
            
            
              agem de cana-de-açúcar. Com esse investimento, é previsto
            
            
              que a usina expanda a capacidade de moagem para 4,4 mi-
            
            
              lhões de toneladas de cana-de-açúcar. Já na Usina Paragua-
            
            
              çu, por sua vez, espera-se uma expansão na capacidade de
            
            
              moagem de cana-de-açúcar de 1,1 milhão para 2,6 milhões
            
            
              de toneladas como fruto dos investimentos realizados.
            
            
              Com o desafio de aumentar continuamente sua produti-
            
            
              vidade com menores impactos, a Raízen realiza investi-
            
            
              mentos em tecnologias de ponta, como os feitos para a
            
            
              fabricação do etanol de segunda geração. O combustível
            
            
              será produzido a partir do processamento do bagaço, da
            
            
              palha, de folhas e de outros resíduos da cana-de-açúcar.
            
            
              .
            
            
              A nova planta, localizada na unidade Costa Pinto – em Pira-
            
            
              cicaba (SP) –, possui um investimento previsto na ordem de
            
            
              R$ 230 milhões e terá capacidade para produzir 40 milhões de
            
            
              litros de etanol celulósico por ano. Com isso, a Raízen assume
            
            
              uma posição de vanguarda no setor sucroenergético, investin-
            
            
              do em uma tecnologia que permitirá aumentar a produtividade
            
            
              sem a necessidade de ampliar a área de cultivo.
            
            
              GRI
            
            
              EC2
            
            
              Uma das principais vantagens do projeto é o fato de a
            
            
              planta de etanol de segunda geração estar alocada em
            
            
              uma unidade produtora de etanol de primeira geração
            
            
              da Raízen, o que acarreta uma redução de custos e in-
            
            
              crementa as sinergias do sistema logístico já existen-
            
            
              te na região. Até o fim de 2024, a companhia tem como
            
            
              meta a construção de mais sete plantas de etanol ce-
            
            
              lulósico, todas operando dentro do mesmo conceito
            
            
              de proximidade com as unidades de primeira geração já
            
            
              existentes, de forma que otimize custos operacionais.
            
            
              A expectativa é que, quando todas as oito unidades estive-
            
            
              rem em atividade, a empresa atinja uma capacidade máxi-
            
            
              ma de 1,5 bilhão de litros de etanol celulósico por ano.
            
            
              Para viabilizar o etanol de segunda geração, a Raízen as-
            
            
              sociou-se à Iogen Energy, empresa que detém a tecnologia
            
            
              para o desenvolvimento do combustível. Também faz parte
            
            
              desse projeto a companhia dinamarquesa Novozymes, que
            
            
              produz e fornece enzimas para as transformações químicas
            
            
              dos resíduos da cana.
            
            
              Em inovação, a companhia forma parcerias com centros de
            
            
              pesquisa para o desenvolvimento de tecnologias. Uma des-
            
            
              sas alianças é com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC),
            
            
              que estuda a utilização da biotecnologia para criar variedades
            
            
              de cana-de-açúcar mais resistentes a doenças e com menor
            
            
              demanda por água, maior teor de açúcar e maior crescimento
            
            
              vertical, o que leva ao aumento da produtividade na mesma
            
            
              área plantada. No curto prazo, a Raízen investe em formas
            
            
              diferenciadas de manejo para aprimorar a produção, estudan-
            
            
              do diferentes variedades já disponíveis no mercado e novas
            
            
              formas de plantio, que, associadas com o controle biológico
            
            
              de pragas, podem reduzir o uso de defensivos agrícolas em
            
            
              até 35%. A empresa também adota medidas para minimizar
            
            
              os potenciais impactos decorrentes das mudanças climáti-
            
            
              cas, como a perda de áreas de plantio em função de estia-
            
            
              gem ou aumento das temperaturas (veranicos) não previstos.
            
            
              Para isso, investe em consultorias para o desenvolvimento de
            
            
              modelos de acompanhamento climatológico, cuja análise de
            
            
              dados auxilia na antecipação da tomada de decisão e na miti-
            
            
              gação dos riscos. Esse monitoramento contribui ainda para a
            
            
              identificação dos efeitos do clima na cultura da cana, facilitan-
            
            
              do a adoção de práticas como maturação química ou inibição
            
            
              do florescimento, que auxiliam na manutenção da produtivida-
            
            
              de dos canaviais
            
            
              GRI
            
            
              4.14, 4.16, 4.17, EC2 e EN26
            
            
              Produtividade no canavial na safra 2013/2014
            
            
              toneladas de
            
            
              cana-de-açúcar colhidas
            
            
              por hectare plantado
            
            
              83,9
            
            
              de mecanização da
            
            
              colheita própria
            
            
              94,8%
            
            
              quilos de Açúcar Total
            
            
              Recuperável (ATR) por tonelada
            
            
              de cana-de açúcar
            
            
              130,9