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Relatório de
Sustentabilidade
2013/2014
ESTRATÉGIA
A vocação para crescer e a busca cotidiana pela eficiência
são parte da essência da Raízen, que segue mostrando sua
capacidade de conduzir os negócios e gerar resultados aos
seus acionistas. Nesses três anos, a empresa estabeleceu-se
com solidez nos mercados em que atua, mantendo seu foco
na excelência operacional, na ampliação de suas operações
com rentabilidade e na inovação em processos e produtos.
Esse desempenho é resultado de uma estratégia fundamen-
tada no desenvolvimento sustentável e estruturada em cinco
pilares: Crescimento, Excelência Operacional, Tecnologia,
Pessoas e Infraestrutura. Em cada um deles, a companhia
vem investindo em projetos ousados e de importância funda-
mental para garantir a sustentação das operações e a melho-
ria de desempenho ano a ano.
A ampliação das unidades produtoras em Paraguaçu Pau-
lista (SP) e Caarapó (MS) e o alcance da marca de cerca
de 5 mil postos de combustível Shell, por exemplo, estão
diretamente relacionados ao projeto com a marca de cres-
cimento da Raízen. O monitoramento
on-line
de parte da
frota, por sua vez, está ligado ao emprego de tecnologia
para tornar as operações mais seguras, ágeis e eficientes.
No pilar Pessoas, destaca-se entre as ações do último pe-
ríodo a implantação da Academia de Liderança, que forta-
leceu a transparência e o desenvolvimento dos líderes da
companhia (
saiba mais no capítulo Funcionários
). Já em
Infraestrutura, a construção do terminal de distribuição no
Porto Nacional (TO), que iniciou suas operações emmaio de
2014, contribui para assegurar a regularidade do abasteci-
mento de combustíveis ao mercado nacional. A excelência
operacional é condição para cada uma dessas iniciativas
e, ao mesmo tempo, resultado da combinação harmônica
delas. Ao longo deste relatório são apresentadas algumas
das principais ações empreendidas no período 2013/2014.
As certificações do mercado são relevantes para atestar,
de forma independente, o nível de qualidade dos produtos
e das empresas. Mais do que permitir o acesso a mer-
cados específicos, essas normas de adoção voluntária
reúnem práticas de excelência que podem impulsionar ne-
gócios e permitir ganhos em produtividade e eficiência. É
nesse contexto, como referencial de gestão e parâmetro
para os processos e as iniciativas, que a Raízen conta com
um conjunto de certificações.
Entre as principais para o seu negócio está a Bonsucro
(
Better Sugarcane Initiative
), que avalia os processos
de produção de itens derivados da cana-de-açúcar. No
fim da safra 2013/2014, dez unidades produtoras da
Raízen contavam com essa certificação, que é a mais
utilizada no Brasil e de maior reconhecimento interna-
cional. Merece destaque ainda o registro no programa
RFS2 (
Renewable Fuel Standard
), iniciativa da agência
de proteção ambiental norte-americana (EPA, na sigla
em inglês) que estabelece requisitos para a produção
e comercialização de biocombustíveis. A empresa tam-
bém está registrada no programa
Low Carbon Fuel
Standard
(LCFS) no
Air Resources Board
da agência
de proteção ambiental da Califórnia (CARB, na sigla em
inglês), que exige a adequação de produtos ao Padrão
de Combustível de Baixo Carbono (
veja todas as certi-
ficações da Raízen no quadro da página 14
).
GESTÃO DE RISCOS
A condução responsável das atividades da Raízen passa
pela gestão permanente dos riscos aos quais a compa-
nhia está exposta. Para isso, cada Vice-Presidência tem
sua Matriz de Risco completa, que formaliza os principais
riscos, a probabilidade de sua ocorrência e os planos de
ação. A empresa conta ainda com uma série de políticas
para nortear a gestão de riscos, como a de Tesouraria e a
de
Trading
.
GRI
4.9
A companhia monitora continuamente condições exter-
nas que podem afetar suas operações, como as taxas de
câmbio e os preços praticados pelo mercado, possíveis
mudanças na legislação do setor e até condições climáti-
cas de cada safra e região. O olhar atento a esses aspec-
tos permite tomar ações de adaptação e até antecipar-se
a mudanças que gerem impacto nos resultados.
Em outro grupo são reunidos os riscos sob gestão di-
reta da companhia, em que o esforço maior é de evitar
a ocorrência, ao invés de preparar-se para reagir a ela.
Enquadram-se aqui questões operacionais – como a se-
gurança dos funcionários, a disponibilidade dos ativos
e a viabilidade de projetos de expansão – e financeiras
– como a gestão do fluxo de caixa e a previsão de orça-
mentos e investimentos.