relatorio_sustentabilidade_2012_2013 - page 25

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Os investimentos realizados pela Raízen em
pesquisa e inovação têm o objetivo de aumen-
tar a rentabilidade dos ativos da empresa de
maneira sustentável. Por isso, essa é uma área
estratégica para dar suporte ao crescimento
da geração de valor de maneira ética, respon-
sável e com respeito ao meio ambiente.
A empresa possui três focos específicos para
promover a inovação em toda a sua cadeia.
Um deles é aumentar a sua produtividade sem
ampliar as áreas cultivadas. Para isso, tem pro-
movido pesquisas sobre o desenvolvimento do
etanol celulósico (
leia mais no quadro abaixo
).
Outro ponto de atenção é a busca por me-
lhorias nos processos agrícolas e industriais,
estruturando a implantação de inovações em
máquinas, técnicas de cultivo e plantio que ge-
rem benefícios tanto para a Raízen quanto para
os fornecedores de cana. Por fim, a empresa
também busca desenvolver e oferecer ao mer-
cado produtos de maior valor agregado a partir
de fontes renováveis, que possam contribuir
para a melhoria de setores como o de indús-
trias químicas.
Faz parte dessa iniciativa a formação de par-
cerias com instituições de pesquisa – como o
Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Insti-
tuto Agronômico (IAC), Programa de Melhora-
mento Genético da Cana-de-Açúcar (PMGCA)
– e universidades.
GRI 4.13 / 4.14 / 4.17
Pesquisa e inovação
GRI EC2 / EN6 / EN18 / EN26
Tecnologia para produzir biocombustíveis
Uma das principais contribuições da Raízen para o desenvolvimento
sustentável ocorre por meio de investimentos em pesquisas e desenvolvimento
de tecnologias que ajudem a incrementar a produção de etanol sem a
necessidade de aumento da área de plantio. Com uma expectativa de elevação
de consumo desse combustível em torno de 10% ao ano, soluções como
o etanol celulósico (ou etanol de segunda geração) ajudam a assegurar a
rentabilidade do negócio de forma sustentável.
Obtido a partir do bagaço e das folhas da cana, de cascas e outros resíduos
agrícolas, o etanol celulósico pode permitir à Raízen dobrar sua produção
de etanol sem a necessidade de ampliar os hectares plantados. Segundo
estimativas da empresa, a quantidade de palha depositada no campo após
a colheita atinge 6 milhões de toneladas, o que possibilitaria a produção
de 1,5 bilhão de litros de etanol, por exemplo.
Para tornar realidade o etanol de segunda geração, a Raízen possui 50%
de participação na Iogen Energy (Canadá), empresa especializada no
desenvolvimento da tecnologia. A Raízen pretende iniciar a produção desse
biocombustível durante a safra 2014/2015, na unidade Costa Pinto (Piracicaba
– SP). Esse projeto receberá um investimento de cerca de R$ 230 milhões
que deve permitir a produção de 40 milhões de litros. Outra vantagem do
biocombustível é a possibilidade de manter a produção no período de
entressafra da cana, o que evitaria as oscilações de preço e asseguraria a
regularidade do abastecimento do mercado e a rentabilidade do negócio.
Pesquisas em laboratórios
ajudam a Raízen a
aumentar a produtividade
na área agrícola
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