raizen_sustentabilidade_2011_2012 - page 66-67

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A vinhaça, um subproduto
do processo de fabricação de
etanol, é utilizada na irrigação
Reaproveitamento
de subprodutos
Os subprodutos resultantes das atividades
de produção de açúcar e etanol nas uni-
dades de produção da Raízen possuem
destino certo, para reduzir seu impacto
ambiental. Veja quais são:
A vinhaça, proveniente da destilação do
álcool, e a água usada na lavagem da
cana-de-açúcar são utilizadas na lavou-
ra para irrigação da planta, em processo
conhecido como fertirrigação;
A torta de filtro, proveniente da filtragem
do caldo da cana-de-açúcar, e a cinza
das caldeiras, originada na queima do
bagaço, são utilizadas na lavoura como
fertilizantes orgânicos;
O bagaço da cana-de-açúcar, obtido
após a moagem, é utilizado para a co-
geração de energia.
Controle biológico
de pragas
Como em qualquer cultura agrícola, a cana-de-
-açúcar é alvo de pragas, como a broca-da-ca-
na
(Diatraea saccharalis)
e a cigarrinha-da-raiz
(Mahanarva fimbriolata)
, que podem provocar
uma queda significativa na produtividade.
Para evitar que isso aconteça em suas planta-
ções, a Raízen aposta no controle biológico, for-
ma de combate às pragas que dispensa o uso
de defensivos químicos. A Cosan, uma das companhias que criaram a Raízen,
construiu, em 1973, o primeiro laboratório particular de controle biológico de pra-
gas do Brasil.
Hoje, cinco laboratórios da Raízen produzem mensalmente cerca de 130 mi-
lhões de vespas
Cotesia flavipes
, que combatem a larva broca-da-cana. Dos
outros 3 saem 13 toneladas de esporos do fungo
Metharizium anisoplea
, orga-
nismo que controla naturalmente a cigarrinha-da-raiz.
Raízen realiza
seu primeiro inventário
de emissões
No intuito de mapear as emissões de gases de efeito estufa de suas operações,
a Raízen realizou seu primeiro Inventário de Emissões. O estudo mostra a parce-
la de responsabilidade de cada processo no total de emissões da Companhia,
auxiliando a gestão sobre o tema.
Verificou-se, por exemplo, que o uso de corretivos e de fertilizantes para o solo
no plantio da cana-de-açúcar contribui com 26% no total de gases emitidos pela
Empresa. A chamada “combustão estacionária”, por sua vez, relativa à queima
do bagaço da planta nas caldeiras das usinas, representa cerca de 24% das
emissões de gases de efeito estufa (GEEs). Esse resultado levou a Raízen a
planejar investimentos em queimadores e lavadores de gases mais eficientes.
O inventário recebeu a classificação Ouro em qualidade de elaboração, reconhe-
cimento máximo do Programa Brasileiro GHG Protocol, que conta com o apoio
técnico da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a adaptação da metodologia à
realidade nacional.
Atividades Agrícolas
Bens e Serviços Comprados
Combustão Estacionária Direta
Combustão Móvel Direta
Efluentes
Emissões Fugitivas
Transporte e Distribuição (Upstream)
Outros
26%
24%
13%
24%
1%
8%
4%
*Segundo o Inventário Corporativo de Gases de Efeito Estufa 2011.
EmISSÕES DE GaSES DE EFEIto EStUFa PEla RaízEn (2011)*
investimentos ambientais
1...,46-47,48-49,50-51,52-53,54-55,56-57,58-59,60-61,62-63,64-65 68-69,70,71
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