raizen_sustentabilidade_2011_2012 - page 62-63

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compromisso
áreas mecanizáveis
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2006 2010 2011 2014 2016 2021
Percentual de cana colhida sem queima
PRazo PaRa a ElImInação Da qUEIma Da PalHa Da Cana no EStaDo DE São PaUlo
Protocolo Agroambiental
Nota: os pontos destacados nas linhas do gráfico mostram os anos específicos citados no Protocolo
Elaborado pela Unica
áreas não mecanizáveis
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2007 2010 2011 2016 2017 2021 2026 2031
Percentual de cana colhida sem queima
Benefícios ambientais
da cana-de-açúcar
O uso da cana-de-açúcar como fonte de energia ofe-
rece diversas vantagens do ponto de vista ambiental,
em relação a fontes como o carvão e o petróleo.
Em primeiro lugar, assim como outras plantas, é re-
novável, isto é, não exaure os recursos da natureza.
Além disso, ao crescer, a cana-de-açúcar captura
CO2, compensando em parte o mesmo gás que será
liberado na queima do etanol como combustível vei-
cular. Segundo um estudo da Agência de Proteção
Ambiental dos EUA (
Environmental Protection Agency
,
ou EPA), o etanol é capaz de propiciar a redução da
emissão de gases de efeito estufa em até 61%, se
comparado aos combustíveis fósseis.
Ainda, o cultivo da cana-de-açúcar praticamente não
requer água, pois a quantidade de chuva no Centro-
-Sul, principal área produtora no Brasil, é suficiente. O
uso da água acontece na fase industrial, para a lim-
peza da matéria-prima e outras fases do processa-
mento. Segundo a Unica, as indústrias têm sido cada
vez mais eficientes nesse quesito, passando de cerca
de 5 metros cúbicos por tonelada para cerca de 1 me-
tro cúbico por tonelada processada.
Outra grande vantagem do processo de fabricação
do etanol brasileiro é que a maioria das unidades de
produção é autossuficiente em matéria de eletricida-
de. Isso ocorre porque o bagaço da cana-de-açúcar,
após o processamento da planta, é queimado, em
um processo chamado cogeração, no qual ocorre a
produção de energia térmica que é ao mesmo tempo
transformada em eletricidade. Muitas unidades ainda
fornecem o excedente de sua produção de energia
para o sistema público de distribuição de eletricidade.
Como pode ser conferido no gráfico abaixo, a oferta
de terra disponível para a agricultura no Brasil é farta.
Protocolo agroambiental
A Raízen, anteriormente representada pelo
seu acionista Cosan, foi o primeiro grupo
a aderir ao Protocolo Agroambiental. Esse
documento estabelece uma série de prin-
cípios e diretivas técnicas de natureza am-
biental, para promover as boas práticas na
indústria sucroenergética.
O principal compromisso é em relação ao
fim da queima da palha da cana-de-açúcar,
processo necessário para a colheita ma-
nual, pelo método tradicional.
Isso implica,
necessariamente, adoção da colheita me-
canizada. A Raízen, portanto, eliminará a
queima, de forma gradativa, até 2017
(ver
o gráfico abaixo)
. No final da safra 2011-
2012, a Empresa já se encontrava em es-
tágio avançado de cumprimento do Proto-
colo, pois usava colheita mecanizada em
85,9% na produção de sua cana própria.
Outros aspectos que contêm compromissos
no Protocolo Agroambiental são: conserva-
ção do solo e dos recursos hídricos, prote-
ção de matas ciliares, recuperação de nas-
centes, redução de emissões atmosféricas
e cuidados no uso de defensivos agrícolas.
PotEnCIal mUIto GRanDE PaRa ExPanSão
SUStEntáVEl Da Cana-DE-açúCaR
(milhões de ha)
Protegida / Nativa
Área Arável
Outros
3%
39%
495.61
25.92
329.94
58%
Disponível
Pasto
Agricultura
Cana-de-açúcar
DIStRIBUIção Da áREa aRáVEl no BRaSIl
(milhões de ha)
51.7
158.75
111.34
8.14
2%
16%
48%
34%
investimentos ambientais
1...,42-43,44-45,46-47,48-49,50-51,52-53,54-55,56-57,58-59,60-61 64-65,66-67,68-69,70,71
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