raizen_sustentabilidade_2011_2012 - page 18-19

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Unidade de produção
da Raízen
2013
2014 2015
Demanda doméstica por
etanol carburante
31,5
36,2
40,8
Demanda doméstica por
etanol não carburante
2,8
2,9
2,8
Demanda internacional
2,5
3,2
3,9
Demanda total
36,8 42,3 47,5
PRojEção Da DEmanDa PotEnCIal Do Etanol BRaSIlEIRo
(em bilhões de litros) *
Fontes: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), Ministério de Minas e Energia (MME) e Empresa de
Pesquisa Energética (EPE) (2011).
* O cenário de referência da EPE para a demanda por etanol
combustível considera a mistura de etanol anidro à gasolina
constante em 25%; além disso, há um cenário macroeconômico
referencial no modelo da EPE, o qual contempla, entre outras
variáveis para o período 2011-2015, crescimento de 5% ao ano
do PIB brasileiro, 4,5% de crescimento do PIB mundial e preço
de US$ 88,1/barril do petróleo (Brent).
47,5
bilhões de litros
de etanol brasileiro
é a demanda projetada
para 2015
PRojEção Da DEmanDa GloBal DE EnERGIa até 2050
milhões de barris de petróleo equivalente por dia
400
300
200
100
0
1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050
Petróleo
bruto
Gás
natural
Carvão nuclear Biomassa Eólica Solar
outras
renováveis
Fonte: Shell
559
milhões
de toneladas de
cana-de-açúcar
foram a produção
do Brasil na safra
2011-2012
Cresce a demanda mundial
por energia renovável
Segundo a União da Indústria de Cana-de-
-Açúcar (Unica), a associação dos produ-
tores do setor sucroalcooleiro, da qual a
Raízen faz parte, a cana-de-açúcar ocupa-
va em 2010 aproximadamente 9 milhões de
hectares de área, equivalente a cerca de 2%
de toda a terra arável do Brasil.
O país é o
maior produtor mundial de cana-de-açúcar,
tendo processado 559 milhões de tonela-
das da planta na safra 2011-2012.
Essa safra foi prejudicada por fatores cli-
máticos, o que levou à uma redução em
relação ao período anterior. Os Estados
do Centro-Sul do Brasil, que concentram
grande parte da produção, processaram
11,4% a menos de cana-de-açúcar que
na safra 2010-2011. Do total produzido,
51,6% deram origem ao etanol, enquanto
48,4% foram transformados em açúcar.
O Brasil segue como o segundo maior
produtor de etanol do mundo, com 86,1
bilhões de litros em 2011, segundo o Mi-
nistério de Minas e Energia (MME). Além
do uso carburante (em veículos), o etanol
também é insumo das indústrias alimentí-
cia, química e cosmética.
Por sua vez, o bagaço da cana-de-açúcar,
outrora um simples resíduo do processo
produtivo, atualmente é usado para a ge-
ração de bioeletricidade. De acordo com a
Agência Nacional de Energia Elétrica (Ane-
el), em março de 2012 esse tipo de energia
respondia por 5,8% da matriz elétrica do
Brasil, a partir de 348 usinas, que possuíam
7.267.988 kw de capacidade instalada. A
Raízen é a maior geradora a partir de bio-
massa com uma capacidade instalada de
934 MW, responsável por atender o consu-
mo próprio de energia elétrica das usinas de
cana e gerar um excedente para comercia-
lização de 1,1 GWh na safra 2011-2012. O
volume total de energia a partir de biomassa
comercializado pela Raízen na safra 2011-
2012 corresponde a 1,5 GWh, equivalente
ao consumo de 3,3 milhões de habitantes
ou 828.500 residências por um ano.
Considerando suas diversas aplicações,
as perspectivas futuras são animadoras.
Segundo projeção do Plano Decenal de
Expansão de Energia, o PDE 2021, elabo-
rado pela Empresa de Pesquisa Energética
(EPE), o crescimento médio das fontes re-
nováveis de energia deve ser de 5,1% ao
ano no Brasil, nos próximos dez anos.
No plano global, diversos estudos, como o
realizado pela Royal Dutch Shell em 2012
(
ver gráfico na página 17
), projetam o au-
mento gradual da demanda por fontes re-
nováveis de energia até 2050. De acordo
com a estimativa, a participação da bio-
massa, entre elas a cana-de-açúcar, mais
que dobrará na matriz energética em rela-
ção à porcentagem atual.
perfil da empresa e do setor
1,2,4-5,6-7,8-9,10-11,12-13,14-15,16-17 20-21,22-23,24-25,26-27,28-29,30-31,32-33,34-35,36-37,38-39,...71
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