Aumenta o tamanho das fontes
Bonsucro: certificação de Parque de Bioenergia em Morro Agudo (SP) consolida Raízen como maior produtora de cana-de-açúcar sustentável
Unidade acaba de obter nova versão de selo que garante compromisso da companhia com as melhores práticas socioambientais

Morro Agudo (SP), 8 de março de 2023 – O Parque de Bioenergia MB, em Morro Agudo (SP), acaba de receber o selo Bonsucro, ampliando para 24 o número de unidades da Raízen que possuem a certificação. Esse reconhecimento reforça a posição da companhia como empresa do setor sucroenergético com maior número de unidades de processamento de cana-de-açúcar operando sob um rigoroso padrão de sustentabilidade, reconhecido internacionalmente. O resultado acontece após a introdução do Novo Padrão Bonsucro, que entrou em vigor em setembro de 2022.
Para obter o selo Bonsucro, a Raízen submete seus bioparques a uma auditoria independente que analisa diversos critérios ambientais e sociais da cadeia da cana. O Novo Padrão Bonsucro traz critérios de avaliação mais exigentes, principalmente quanto à melhora na gestão dos riscos e mecanismos de comunicação eficazes e acessíveis para mapeamento e acompanhamento das ações pelas partes interessadas (stakeholders): comunidades do entorno, associações setoriais, governos, entre outros. Para isso, cada unidade certificada passa por uma avaliação anual e deve se certificar por completo a cada três anos.
Esse processo de análise se desdobra para além de questões relacionadas diretamente à maneira como a cana é cultivada e colhida, passando também por aspectos como diversidade. A Bonsucro ainda estabelece que, no mínimo, 15% dos cargos de gestão nas usinas sejam voltados às mulheres.
A conexão da produção sustentável com a estratégia da Raízen é tamanha que, no último ano, a companhia captou recursos por meio de uma linha de crédito compromissada (RCF, na sigla em inglês) e de uma debênture, totalizando aproximadamente R$ 4,5 bilhões, nas quais o custo de capital está atrelado às metas de certificação. Essa operação cria mais uma alternativa para dinamizar o caixa da companhia, ao mesmo tempo em que cria mais um fator de incentivo à evolução da estratégia de sustentabilidade.
Segundo André Valente, gerente de Sustentabilidade da Raízen, com esses movimentos a companhia reforça seu modelo de negócios, que concilia produção sustentável com resultados consistentes. “A Raízen embarcou nessa jornada desde a sua formação e temos conseguido mostrar que não é necessário abrir mão de performance financeira para incorporar sustentabilidade à operação. É também um bom negócio para a empresa. Temos o maior volume de cana certificada Bonsucro do mundo porque entendemos que isso tem que ser a prática comum, mas também é uma vantagem competitiva”, avalia.
Sobre a Raízen
Com o propósito de redefinir o futuro da energia a partir de um amplo portfólio de soluções renováveis, a Raízen possui um modelo de atuação único e irreplicável, sendo protagonista em todos os setores em que atua e liderando a transição energética do País. Ao promover impacto positivo a todos os seus stakeholders, a empresa tem como compromisso produzir hoje a energia do futuro, por meio do crescimento sustentável lucrativo do negócio, orientada por metas factíveis, sólidas e alinhadas ao seu propósito.
Por meio de tecnologias avançadas e proprietárias, a Raízen tem ampliado seu portfólio de renováveis, como o etanol de segunda geração (E2G), o biogás, biometano e a bioeletricidade de fontes 100% limpas. Desde sua formação, a Raízen já evitou 30 milhões de toneladas de CO2 e tem como objetivo ampliar o potencial de descarbonização por meio de seus produtos para mais de 10 milhões de toneladas de CO2 evitados por ano. Ainda, a empresa tem como um de seus objetivos, ser o melhor parceiro na descarbonização, por isso, assumiu a meta de ter 80% do EBITDA de negócios e fontes renováveis até 2030.
Com um time de mais de 40 mil funcionários, opera 35 parques de bioenergia, com capacidade instalada para moagem de 105 milhões de toneladas de cana com cerca de 1,3 milhão de hectares de áreas agrícolas cultivadas com tecnologia de ponta e colheita totalmente mecanizada. Na safra 21´22, produziu 3,5 bilhões de litros de etanol, 6,2 milhões de toneladas de açúcar e 2,9 TWh de bioenergia produzida a partir da biomassa da cana.
Por meio de uma rede de mais de 7.900 postos revendedores que estampam a marca Shell no Brasil, na Argentina e no Paraguai, atende milhões de consumidores diariamente em suas jornadas, oferecendo desde os exclusivos combustíveis da família Shell V-Power até praticidade e benefícios na hora do pagamento com o aplicativo Shell Box. Pelo Grupo Nós (Joint venture com a FEMSA Comercio), atua no varejo de conveniência e proximidade com mais de 1.400 lojas Shell Select e com os mercados OXXO. Na safra 21´22 comercializou 34 bilhões de litros de combustíveis por meio de sua infraestrutura que conta com mais de 70 terminais de distribuição pelo país, com presença em 19 portos e 70 bases de abastecimento em aeroportos.
Está entre as maiores empresas do Brasil. Na safra 21’22, a Raízen apresentou uma receita líquida de R$ 196 bilhões, gerando emprego e renda, dinamizando a economia e promovendo impacto social positivo por meio de inúmeras ações, com destaque para a Fundação Raízen, instituição sem fins lucrativos que há 20 anos atua na educação de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.
Dos 30 bioparques em operação pela Raízen, distribuídos em quatro estados, 24 já possuem a certificação Bonsucro. A meta da companhia, como parte de seus compromissos públicos, é ter todas as suas unidades reconhecidas. Essa certificação garante que a cana que chega aos bioparques foi produzida conforme as melhores práticas ambientais, sociais e econômicas, pactuadas por meio de uma estrutura de governança da Bonsucro, que envolve mais de 280 membros de mais de 50 países, atuantes em todos os elos da cadeia produtiva do açúcar e do etanol.
Como maior produtor e exportador mundial de açúcar – e segundo maior produtor global de etanol – o Brasil atua como protagonista da sustentabilidade no setor sucroenergético. Um marco importante dessa trilha é o pioneirismo da Raízen na adesão ao padrão Bonsucro, em 2011, com a primeira unidade certificada do mundo, em Maracaí (SP).
“Enquanto uma empresa integrada de energia e parte fundamental na transição energética nacional, a Raízen acelera a produção sustentável de cana-de-açúcar, com o compromisso de ter 100% das unidades em operação certificadas até 2027. Cada unidade reconhecida mostra que estamos engajados em assuntos-chave de sustentabilidade, como eficiência na agricultura, respeito à biodiversidade nas áreas de cultivo, relacionamento com comunidades e gestão hídrica”, afirma Bruna Tetzner, gerente Corporativo de Qualidade Integrada da Raízen.