Raízen anuncia a construção de planta de Etanol de Segunda Geração (E2G) em Tarumã

Concretizando o plano estratégico de expansão em Renováveis, a companhia investirá cerca de R$ 1,2 bilhão na ampliação da oferta de biocombustível 

São Paulo, 13 de novembro de 2023 – Comprometida com o Plano de Crescimento e com a agenda ESG, a Raízen anuncia a construção de planta dedicada à produção de Etanol de Segunda Geração (E2G) na cidade de Tarumã (SP). A planta de E2G será anexa ao Parque de Bioenergia Tarumã, e receberá investimento aproximado de R$ 1,2 bilhão. A capacidade de produção desta unidade será de 82 mil m³ de E2G por ano. Durante a obra estima-se que mais de 1.700 empregos diretos sejam gerados e após a conclusão mais de 250 profissionais atuarão na operação da unidade. As obras devem ter início em 2024, com previsão de conclusão na safra de 2026’27.

Com tecnologia proprietária e execução operacional comprovada, a Raízen se consolida como a maior produtora mundial de etanol celulósico, concretizando seu plano estratégico de expansão e ampliando seu portfólio de soluções renováveis, contribuindo de maneira efetiva com o processo de descarbonização de parceiros e clientes e reforçando seu compromisso de redefinir hoje o futuro da energia.

O E2G é produzido a partir de uma tecnologia proprietária da companhia, utilizando como insumo o bagaço da cana-de-açúcar, biomassa que é extraída do processamento da cana e produção do etanol de primeira geração (1G) e açúcar. Sendo um biocombustível avançado, ele tem potencial para elevar em cerca de 50% a capacidade de produção de etanol da Raízen, sem necessidade de adicionar um hectare de terra e produzindo cada vez mais litros por tonelada de cana.

Além disso, sua produção resulta em uma molécula com significativa redução de emissão de CO2, abaixo do etanol convencional. Isso torna o E2G um produto chave na transição energética, podendo ser usado para diversos fins além da mobilidade, oferecendo soluções para aplicação industrial – como matéria prima para a produção de plástico verde, por exemplo –, e versões mais limpas para os combustíveis de aviação e marítimo, reforçando o combate às mudanças climáticas e colaborando de maneira efetiva para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 86%. 

“Anunciar a construção de uma planta de E2G é mais um passo importante na expansão do nosso portfólio de soluções em renováveis e a materialização da proposta de valor apresentada ao mercado. Acreditamos no alto potencial energético e sustentável da cana e nossa recompensa é ter a resposta positiva do mercado aos nossos produtos, impulsionando a ampliação dos Parques de Bioenergia e nos dando a oportunidade de liderar, junto aos nossos parceiros e clientes, a transição energética global”, afirma Francis Queen, vice-presidente executivo de operações de EAB (Etanol, Açúcar e Bioenergia) da Raízen. A companhia opera atualmente uma planta de E2G no Parque de Bioenergia da Costa Pinto, em Piracicaba (SP) desde a safra 2014-2015. Recentemente concluiu a obra de E2G no Parque de Bioenergia da Bonfim, em Guariba (SP) e já possui outras seis plantas de E2G entre fase de construção e projeto.