Inovação

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9. Inovação

Inovação no DNA

A Raízen aposta na inovação e na capacidade das pessoas de realizar ideias transformadoras. Fazer mais, melhor, com maior eficiência e de maneira mais segura faz parte do dia a dia das ações da Raízen e diversas iniciativas demonstram que a inovação é um importante pilar da cultura da companhia.

Novos patamares em produtividade

Após três anos de estudo, o projeto de Muda Pré-Brotada (MPB) ganhou escala comercial na safra 2015/2016. Atualmente, 3 unidades produtoras concentram os 260 hectares de MPB da Raízen: Barra (SP), Ipaussu (SP) e Junqueira (SP). A perspectiva é fechar o ano safra 2016/2017 com 800 hectares plantados e, em quatro anos, esse tipo de plantio deverá responder por 10% de toda a cana plantada pela companhia.

Olhos no futuro

A Cana Energia foi outra iniciativa que se consolidou na última safra. A Raízen fechou uma parceria com a empresa Vignis para desenvolvimento e exclusividade de uma variedade desse tipo de cana-de-açúcar.

Os clones comercializados possuem alta qualidade e elevam o ATR por hectare de 11,2 (média Raízen) para cerca de 17. Isso significa mais produtividade com menos área plantada. O primeiro viveiro foi implantado em São Pedro (SP), com 250 hectares. E, para o próximo ciclo, mais 3.300 hectares serão plantados nas áreas da unidade Bom Retiro (SP).

Torre de controle

A Raízen desenvolveu, no final de 2015, o Pentágono, iniciativa focada na reorganização de toda a sua logística agroindustrial por meio do monitoramento on-line e em tempo real. Um projeto inovador, robusto e audacioso, que pesquisou o que havia de mais moderno internacionalmente a fim de aprimorar as práticas de todas as suas unidades de produção de etanol, açúcar e bioenergia durante a safra 2016/2017.

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O projeto contou com uma equipe de aproximadamente 200 pessoas, entre funcionários, terceiros e fornecedores, e teve como primeiro produto a criação da Central de Integração Agrícola (CIA). No mesmo período aconteceu a capacitação da equipe que rodou o piloto, em março de 2016, na unidade Costa Pinto, em Piracicaba (SP).

Na safra 2016/2017, o objetivo é melhorar significativamente o tempo de corte de nossas colhedoras e aumentar a produtividade de nossas frentes de colheita. Espera-se também o melhor aproveitamento dos tratores transbordos, uma vez que a equipe da CIA atuará de forma imediata quando for detectada uma falha no campo.

Além disso, com o rastreamento dos nossos caminhões, será possível responder de forma rápida e direta às principais causas de interrupção de fluxo, resultando na melhoria de eficiência da operação.

Com a implantação do Pentágono, a Raízen busca se tornar referência nas operações agroindustriais do mercado sucroenergético.

Vinhaça: oportunidades em dobro

O projeto de produção de biogás a partir da vinhaça evoluiu significativamente na safra 2015/2016 e, como prova disso, em abril de 2016 a Raízen venceu um leilão de 20,8 megawatts (Leilão A-5) promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a R$ 251/MWh.

Foi a primeira vez na história do Brasil que um projeto de biogás em larga escala venceu um leilão, confirmando que esse tipo de energia tem potencial para compor a matriz energética brasileira como uma importante fonte de energia renovável.

Atualmente, a companhia já possui capacidade instalada de 941 MW e terá um incremento de 21 MW a partir da produção de biogás.

Outro projeto inovador e que já está implantado nas unidades Costa Pinto (SP), Araraquara (SP) e Jataí (GO) é a concentração de vinhaça, utilizada como adubo nos canaviais, em substituição aos fertilizantes sintéticos.

Para cada litro de etanol produzido, são gerados 13 litros de vinhaça. O projeto prevê a utilização de dois equipamentos, um evaporador e um condensador, com benefícios em dobro: o volume de vinhaça é reduzido, o que traz diminuição de custos logísticos, e, durante a evaporação, a água gerada volta para o processo produtivo, reduzindo a captação do recurso.

Avançando no etanol de segunda geração

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Na safra 2015/2016, a Raízen estabilizou o processo de produção do etanol de segunda geração. Ainda estão sendo realizados ajustes em equipamentos e processos, habituais para um grande projeto como esse. A perspectiva é fechar este ano com uma produção de 6,5 milhões de litros.

Recorde na entressafra

O ano-safra 2015/2016 foi marcado pela entressafra mais curta da história da Raízen. Graças ao esforço da equipe das unidades produtoras e às melhorias implementadas na manutenção das instalações, foi possível antecipar o início das atividades industriais para o mês de março sem prejuízo técnico ao processo produtivo. Com isso, houve um incremento de 2,8 milhões de toneladas de cana moída antes do início oficial da safra 2016/2017.

Monitoramento dos canaviais

Na safra 2014/2015, a Raízen já contava com o uso de VANT para monitorar seus canaviais e analisar informações como qualidade do plantio e monitoramento geográfico. No último período, a companhia avançou e investiu em uma tecnologia que reduziu significativamente o tempo de leitura das imagens. Com o mapa topográfico em mãos, os profissionais de campo têm acesso a uma série de medidas e números que vão orientar suas atividades. A empresa já estuda utilizar o equipamento para outros fins, como segurança.

Diversificação dos modais logísticos

A estratégia de diversificação de modais da Raízen permite a ampliação de competitividade e a melhoria de desempenho no longo prazo. Na safra anterior, os produtos mais exportados foram aqueles transportados especialmente por rodovias, como etanol. Por esse motivo, a exposição rodoviária cresceu 10%: a Raízen operou com cerca de 3 mil caminhões, rodando cerca de 212 milhões de quilômetros.

Por outro lado, a empresa começa a colher os frutos dos investimentos realizados em infraestrutura, como em Rondonópolis (MT), com a inauguração de um moderno terminal de distribuição que aproximou o Sudeste do Centro-Oeste e trouxe para a região o transporte de produtos via modal ferroviário.

O etanolduto, que liga os Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, também é uma importante opção de distribuição.

Para alcançar uma eficiência logística ainda maior, a Raízen inaugurou, em maio de 2016, o centro de triagem de caminhões-tanque em Cubatão (SP), próximo ao Porto de Santos (SP). No local, os motoristas podem fazer a triagem do carregamento e agendar a descarga do material. A iniciativa reduz as filas e o tempo gasto no porto com a checagem dessas informações. Além disso, o local dispõe de uma infraestrutura voltada para os motoristas, com refeitórios, sanitários e salas para cursos de capacitação profissional.

Bolt: sistema logístico integrado

O projeto Bolt foi implantado na safra 2014/2015 para reformular o sistema logístico de transporte rodoviário, com a otimização dos processos entre as unidades produtoras, os terminais e as transportadoras por meio de uma ferramenta digital de planejamento, monitoramento e controle de e-tracking para toda a cadeia. No último período, com resultados positivos, o projeto chegou à fase final e suas ferramentas e seus indicadores foram consolidados na rotina da operação da torre de controle.

Além disso, o Bolt já possibilitou um ganho de duas horas no gate-to-gate (tempo entre a chegada e a saída de um caminhão no ponto de destino), trazendo maior confiabilidade à cadeia de suprimentos. A eficiência logística e a melhora de processos internos são os grandes ganhos do projeto, que neste ano continuará focando a redução dos tempos improdutivos da operação.

Vagões-tanque nos terminais

Na safra 2015/2016, a Raízen iniciou um projeto-piloto no Terminal de Paulínia (SP) com a instalação de um braço metálico para descarga de vagão-tanque. A ideia é posicionar o braço de alumínio de descarga e acoplá-lo ao vagão, gerando um ganho em produtividade se comparado ao mangote utilizado atualmente. Com a nova tecnologia, o trabalho de carga e descarga será feito com ganho de eficiência de 80%. Os mangotes de descarga de vagão precisam ser substituídos a cada dois anos, enquanto o braço metálico tem vida útil muito superior. O objetivo é que o equipamento seja implementado no eixo Rondonópolis/Paulínia já na safra 2016/2017 e passe a ser utilizado no carregamento na Fase II do projeto.

Várias formas de energia

Em 2015, o Brasil foi impactado com o aumento do preço da energia elétrica. Para transformar esse problema em solução, a equipe de Operações de LD&T decidiu utilizar os geradores que possui em seus terminais – que eram acionados somente em caso de queda de energia – para abastecer os locais nos horários de pico de consumo e de preços mais altos da energia. O primeiro terminal que realizou a operação foi Esteio (RS). Os equipamentos utilizam o diesel residual sem aumentar as emissões da atividade, já que o material já era queimado durante o tratamento por incineração. A redução de custos operacionais chegou a R$ 300 mil na safra 2015/2016. A utilização do gerador próprio de energia já está consolidada nos maiores terminais e representou economia de R$ 2,5 milhões na safra 2015/2016.

Ainda com relação à energia, a empresa está investindo em outras tecnologias:

  • Lâmpadas de LED: os novos terminais da Raízen já contam com 100% da iluminação proveniente desse dispositivo. E, gradativamente, as lâmpadas de sódio dos outros locais estão sendo substituídas.
  • Célula fotovoltaica: um projeto-piloto no Terminal de Araucária (PR) está sendo realizado para o uso da luz solar como forma de energia. O local foi escolhido estrategicamente para que fosse possível comparar o rendimento da energia elétrica da rede pública, de geradores e de luz solar nas mesmas condições.

A equipe de LD&T está instalando domos geodésicos no teto dos tanques. O domo apresenta várias vantagens e benefícios, como redução do lastro de combustível, eliminação de colunas internas estruturais e queda da temperatura interna, reduzindo a evaporação de combustível armazenado, as perdas de vapor e a contaminação do ar.

Vitrine de sobressalentes

Na safra 2015/2016, a equipe de Operações de LD&T, por meio do Grupo de Suporte Operacional (GSO), aprimorou o processo de disponibilidade de peças e equipamentos sobressalentes entre todos os terminais. Agora, o que está fora de uso ou guardado no almoxarifado fica virtualmente à disposição de todos e, com isso, os estoques de peças foram reduzidos. Isso gerou uma economia dos custos operacionais superior a R$ 500 mil.

Uma nova experiência nos postos

Além de contar com solução de pagamento exclusiva por meio do Sem Parar (veja mais sobre esse tema no Relatório de Sustentabilidade 2014/2015), na safra passada, a área Comercial iniciou um projeto-piloto do aplicativo para pagamento nos postos via celular, em parceria com a empresa PayPal. O piloto de pagamento ocorreu em 12 postos na cidade de Goiânia (GO), com ótimos resultados, e já está em expansão na cidade do Rio de Janeiro e em breve em outras cidades do Brasil. Inicialmente, o app era utilizado como um meio de pagamento para abastecimento na rede de postos Shell, e posteriormente evoluiu para o app Shell Box. Lançada em outubro de 2016, a nova versão do aplicativo traz mais funcionalidades que melhoram a experiência do consumidor no posto, que agora interage com a marca de forma simples, rápida e sem sair do carro. Além disso, no Shell Box os consumidores participam das promoções da marca Shell direto no celular, sabendo o resultado na hora. O app Shell Box está disponível na Apple Store (para sistema operacional IOS ) ou na Play Store (para Android ).

Capítulos
  • 1Saúde e Segurança
  • 2Gestão de Pessoas
  • 3Ética e Integridade
  • 4Responsabilidade por Fornecedores e Parceiros Comerciais
  • 5Responsabilidade pelo Produto
  • 6Desenvolvimento Socioeconômico do Entorno e Relações com a Comunidade
  • 7Impactos Ambientais e Biodiversidade
  • 8Energia e Emissões
  • 9Inovação
  • 10Desempenho Econômico