A Raízen atua para ter um relacionamento cada vez mais efetivo com as comunidades onde suas operações estão inseridas. Para isso, a empresa trabalhou na definição de sua estratégia de desempenho social.

Com o objetivo de reestruturar a estratégia corporativa de atuação social da Raízen e garantir um perfil único de atuação em todas as linhas de negócio, diversas áreas se uniram para mapear iniciativas já existentes e oportunidades de melhoria. Como principal resultado desse trabalho, a Raízen criou sua Política de Performance Social, que é suportada por ferramentas, manuais e procedimentos específicos e aborda as diretrizes da empresa para quatro assuntos prioritários: doação, patrocínios, investimento social e engajamento local com partes interessadas.

Entre os instrumentos criados está a Ferramenta de Criticidade, que avalia os riscos e as oportunidades de investimento social e engajamento com partes interessadas em cada localidade na qual a Raízen atua. Através de um formulário preenchido com características e perfil da instalação, a ferramenta identifica os aspectos mais críticos e que devem ser olhados com mais cuidado, classificando as unidades em ordem de relevância de acordo com o tema.[G4-26]

Com esses dados em mãos, a Raízen direciona seus investimentos e seus esforços, seguindo as definições de sua política em cada um dos quatro tipos de interação social mapeados:

Outro mecanismo adotado a partir da safra 2015/2016 é o sistema adquirido para melhorar o monitoramento e a efetividade dos projetos de patrocínio e investimento social. O software é calibrado de acordo com os objetivos da Raízen para cada tipo de projeto e mede os benefícios para a empresa e para a comunidade de cada iniciativa submetida no Portal de Patrocínios e Investimento Social. Com essas informações, o grupo de projetos selecionados contará com iniciativas de maior retorno para a companhia e para a sociedade.

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Os projetos podem utilizar recurso próprio da Raízen ou parte da verba disponível por leis de incentivo. Em ambos os casos, a decisão sobre quais iniciativas serão apoiadas passa pelo Comitê de Patrocínios e Investimento Social, formado por cinco vice-presidências da Raízen.

No que diz respeito a engajamento com partes interessadas locais, a Raízen trabalha hoje com assuntos críticos e pontuais que envolvem a definição de quais são os públicos de interesse com que a empresa deveria estreitar o relacionamento e de quais são as demandas primordiais. A partir disso, a área de Comunicação Corporativa atua em conjunto com a linha de negócio para desenvolver planos de ações a fim de envolver atores sociais – que podem ser associações, organizações não governamentais (ONGs), órgãos públicos e imprensa – para falar sobre suas necessidades. O objetivo é entender as demandas daquele local, estar mais próximos da comunidade e alinhar expectativa, realidade e próximos passos. Para informações mais detalhadas sobre os programas de engajamento e os investimentos sociais da Raízen nas comunidades, acesse o Índice Remissivo. [G4-26; SO1]

Para apoiar as unidades em seu relacionamento diário com o público local, a Raízen desenvolveu o Manual de Engajamento, com diversas orientações sobre as diretrizes e os procedimentos que devem ser adotados nas mais diversas situações. Os treinamentos com os envolvidos já começaram e, na safra 2016/2017, essa capacitação será intensificada.

Um dos grandes focos do trabalho da empresa na safra 2015/2016 foi a responsabilidade social, da qual faz parte o Voluntariado Corporativo. Em dezembro, o Programa de Voluntariado foi lançado em Piracicaba (SP) (veja o lançamento do Programa no vídeo abaixo) e, no primeiro bimestre de 2016, um portal foi criado para centralizar informações sobre as instituições que precisam de apoio e sobre as pessoas que estão dispostas a ajudar.

O trabalho já foi expandido para a unidade Costa Pinto, em Piracicaba, e o próximo passo é integrar o escritório corporativo de São Paulo (SP).

Ao final da safra 2015/2016, já eram 140 voluntários cadastrados, 17 instituições inseridas no portal e aproximadamente 12.000 beneficiados.

Ainda na safra passada, a Fundação Raízen, que é um dos braços da área de Responsabilidade Social da companhia, iniciou um estudo para identificar possíveis impactos na microeconomia local em regiões onde houve redução de atividades (conheça mais sobre a Fundação no vídeo abaixo). O objetivo foi criar planos de ação para diminuir impactos negativos e potencializar impactos positivos. Algumas dessas ações incluem, por exemplo, atuar com o Poder Público local, empresas e instituições para fomentar a estruturação de fundos que possam desenvolver projetos financiados com recursos incentivados e que visem a melhorias de qualidade de vida nessas regiões. Profissionais da Fundação estão sendo capacitados para fazer esse trabalho com as comunidades locais, com o objetivo de articular atores sociais na busca por soluções para que as comunidades tenham economias mais independentes e sustentáveis.[EC8]

A Fundação Raízen também trabalha de maneira integrada com a área de Desenvolvimento Sustentável para o uso da Ferramenta de Criticidade e da Política de Performance Social. Ambas as ferramentas apoiam os profissionais da Fundação na avaliação das necessidades das diferentes regiões em que a companhia atua.[G4-26]

Atualmente, o foco do trabalho da Fundação Raízen é a educação de jovens e adultos. Com o objetivo de aprimorar sua forma de atuação, a instituição ouviu na última safra 350 gestores da companhia. Foram levantados temas como empreendedorismo, independência dos municípios e a necessidade de a Fundação ser o grande catalisador de iniciativas de responsabilidade social nos municípios em que a Raízen está presente. Em junho, o conselho da Raízen definiu que os quatro pilares de educação pelo qual atuará a Fundação nos próximos cinco anos são: socioeducativo, formação e inclusão profissional, cidadania e diversidade, e empreendedorismo.

Abaixo, seguem os principais investimentos sociais da Raízen na safra 2015/2016. [EC7]

Uma das unidades produtoras de etanol, açúcar e bioenergia da Raízen, em Caarapó (MS), está inserida em uma área próxima a um local de disputa de terras indígenas. Essa unidade é abastecida somente por cana-de-açúcar proveniente de terceiros. Para ratificar seu respeito por essa população, a Raízen assinou, em 2011, um termo de compromisso com a Fundação Nacional do Índio (Funai) definindo que não compraria cana de propriedades que estavam em disputa. Esse documento expirou no ano passado, mas a Raízen mantém seu comprometimento. Na safra 2015/2016, não houve nenhum caso de violação dos direitos dos povos indígenas.[HR8]

Um dos públicos dentro das áreas de influência das operações da Raízen são as populações dos grandes centros urbanos. Pensando nisso, a empresa implementou na última safra a Descarga Controlada pelo Motorista (DCM), que permite que o próprio condutor faça a descarga do combustível no posto sem a necessidade de acompanhamento de um funcionário do posto. Assim, os veículos podem trafegar em horários alternativos, sem custo adicional para os clientes com a alocação de profissionais para essa atividade.

A iniciativa motivou o aumento da produtividade da frota de entrega e já está presente nos principais terminais da empresa, operando 20 horas por dia. Além disso, a ação foi objeto de uma parceria da Raízen com a Universidade de São Paulo (USP) e com a prefeitura de São Paulo como parte de um programa de mobilidade urbana. Nessa iniciativa, a Raízen compartilhou as lições aprendidas para viabilizar as entregas noturnas em outros tipos de atividade, como farmácias, restaurantes e redes de supermercado. Na safra 2015/2016, a companhia atendeu aproximadamente 300 clientes nesse modelo, operando 118 milhões de litros de combustível em março de 2016, cerca de 15,8% de seu volume total naquele mês – um recorde de performance de entrega e com grandes ganhos em produtividade. Por isso, a Raízen já é considerada benchmarking pelo mercado nesse tipo de solução.