Sustentabilidade Artigo

E2G é o combustível para a transição energética avançar

O investimento em novas plantas de E2G representa um avanço em nossos compromissos para 2030, na transição energética, no desenvolvimento local e descarbonização da economia global.

Por: Time de Comunicação Corporativa da Raízen Data: 24/05/2024 Tempo de leitura: 5 Minutos

A inauguração da nossa segunda planta de Etanol de Segunda Geração (E2G) é um marco, e não nos faltam motivos para celebrá-lo. O E2G – ou etanol celulósico, como também é conhecido – é produzido a partir do bagaço residual da produção de açúcar e etanol convencional (E1G), o que o torna uma opção ainda mais sustentável, como veremos adiante.

Com a inauguração da planta da unidade Bonfim, consolidamos a Raízen como a maior produtora mundial de etanol a operar duas plantas de E2G em escala industrial, visto que já temos a planta de E2G do Parque de Bioenergia da Costa Pinto em operação. Juntas, elas somam uma capacidade total de 112 milhões de litros anuais.

Com investimento de R$ 1.2 bilhão, esta segunda planta de etanol celulósico, a maior do mundo, já conta com 80% do volume contratado sobre capacidade de produção de 82 milhões de litros por ano.

Isso reforça a nossa aposta no biocombustível para atender diretamente o nosso compromisso de produzir hoje a energia do futuro de forma limpa e renovável. Ele é uma solução para a crescente economia global de baixo carbono e uma oportunidade de expansão para setores de difícil descarbonização, como aviação e marítimo.


 

Avanços em sustentabilidade, em tecnologia e em geração de empregos vêm na esteira desse grande empreendimento, representando bons motivos para continuarmos investindo no E2G.

O fator mais evidente para o investimento em E2G é a sustentabilidade. Em comparação com o etanol convencional (E1G), a tecnologia do E2G nos permite produzir mais energia, com menor emissão de gases do efeito estufa (GEE), a partir da mesma área plantada de cana-de-açúcar.

Isso significa uso mais eficiente do solo, maior produtividade e um produto ainda mais interessante – e com um prêmio maior – no mercado internacional.

Com uma pegada de carbono 80% menor que a gasolina comum brasileira e 30% menor que o Etanol de Primeira Geração (E1G), esta iniciativa representa uma inovação tecnológica significativa no setor de bioenergia. “É um exemplo da economia circular rentável, destacando-se pela redução de desperdícios e impactos ambientais, uma vez que aumentamos em 50% a produção sem precisar de um hectare a mais de cana, e não compete com a produção de alimentos”, comenta Ricardo Mussa, CEO da Raízen.


Características como essas tornam o E2G um componente importante para a jornada de descarbonização de diferentes setores da economia.

Isso nos leva ao segundo motivo para investir em E2G: ele inspira ainda mais inovações e já está presente desde a indústria de cosméticos até o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis para as corridas da Fórmula 1 e da Fórmula Indy

  

 

Nosso E2G demonstra grande potencial mesmo em setores globalmente entendidos como de difícil descarbonização. Assim como o etanol comum já está sendo usado no desenvolvimento de hidrogênio renovável, de combustíveis sustentáveis para aviação (SAF) e de biobunker para a navegação, o E2G poderá reduzir ainda mais as emissões de CO2 de diferentes setores.

Por fim, vale destacar que o impacto positivo também é local. As plantas de E2G agregam benefícios sociais e econômicos, aumentando a representatividade no fundo estadual de participação dos municípios em que estão inseridos, além de gerar crescimento compartilhado, desenvolvimento de fornecedores nacionais, produção de equipamentos de origem nacional, capacitação de mão de obra local e geração de empregos durante a obra e durante a operação.

Como é uma tecnologia nova, investimos na formação de pessoas. Para a operação no Bioparque de Bonfim, o programa Aprendizagem E2G já ofereceu mais de 20 mil horas de treinamento em parceria com importantes instituições de ensino.

Ao todo, o projeto de expansão E2G da Raízen deve impactar mais de 500 fornecedores e empresas, gerando mais de 17 mil empregos diretos e indiretos.

Por isso, celebremos hoje a Unidade de Bonfim, já de olho nas próximas, que estão em construção. Aguardem novidades em breve!

 

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