Energia que mobiliza

A potencialização dos negócios

Em busca de excelência e de um posicionamento de vanguarda, mobilizamos nosso time para identificar novas frentes de atuação e inovação por meio de pesquisas, tecnologias, parcerias e iniciativas.

Novas operações

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Investimos para acompanhar o crescimento da economia nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. O objetivo é garantir a eficiência na distribuição de combustíveis de forma a atender à demanda crescente nessas localidades.

Inauguramos um terminal de distribuição de combustíveis em Marabá (PA) que opera com conexão ferroviária e tem capacidade de movimentar até 500 milhões de litros por ano. O empreendimento é exemplo de agilidade e excelência: levou apenas 18 meses para ser construído, sem ocorrência de acidentes.

Ainda no Pará, por meio de consórcio, ampliaremos nossa operação no Porto de Santarém1, em que planejamos investir em melhorias nos tanques de armazenamento de gasolina, diesel e etanol.

No mesmo ritmo, a partir de 2018, passaremos a operar uma base de distribuição de combustíveis no Porto de Itaqui2, polo industrial de São Luís (MA). A construção foi iniciada em 2017 e será estruturalmente importante para a importação de derivados para o Brasil. A intenção é aumentar o volume de combustíveis movimentado por ano na região (atualmente de 1,2 bilhões de litros) e reduzir o custo desses produtos localmente).

Na outra extremidade do Brasil, passamos a operar em Cascavel (PR), mantendo a busca contínua por eficiência logística na Região Sul.

Especificamente no segmento de aviação, passamos a operar novas revendas nos aeroportos de Canela (RS) e Angra dos Reis (RJ). O início dessas atividades está de acordo com nosso plano de expansão nos aeroportos do Brasil.

1Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/negocios/raizen-br-distribuidora-arrematam-dois-terminais-no-porto-de-santarem-21104575
2Fonte: https://sfagro.uol.com.br/raizen-vai-investir-r-200-millhoes-em-terminal-no-porto-do-itaqui/

Inovação e produtividade

Etanol celulósico

Somos uma das primeiras empresas no mundo a produzir etanol de segunda geração (E2G) a partir do bagaço da cana-de-açúcar. Nossa unidade em Piracicaba (SP) começou a operar em 2014/2015 e, na última safra, atingiu produção de 6,8 milhões de litros.3

O resultado se deve ao fato de termos alcançado rendimento médio de 211 litros de etanol para cada tonelada de biomassa4 em base seca5. Nossa meta é que a unidade chegue à capacidade nominal de produção de 42 milhões de litros de E2G por ano, ampliando nossa capacidade de produção com a mesma área plantada.

Produzir o E2G significa contribuir para a evolução da matriz energética brasileira e para a economia global de baixo carbono, já que o etanol tem uma pegada de carbono 90% menor que a da gasolina.6

3Fonte: https://www.energia.sp.gov.br/2017/04/etanol-2g-producao-da-raizen-avanca-mas-deve-ficar-abaixo-de-50-da-capacidade/
4Fonte :https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,raizen-avanca-no-etanol-de-2-geracao,10000089302
5Bagaço total sem considerar a umidade.
6Fonte: UNICA.

Biogás a partir da vinhaça

Seremos um dos pioneiros no Brasil em transformar subprodutos do processo de produção do açúcar e etanol, (vinhaça e da torta de filtro) em biometano – gás que pode ser utilizado para produzir eletricidade. O projeto está em desenvolvimento na unidade de Bonfim, em Guariba (SP).

Na safra anterior vencemos leilão (A-5) promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para fornecimento de energia a partir de 2021. Já iniciamos o projeto para a construção da estrutura.

Além de aumentar nosso volume de energia comercializada, essa iniciativa tem potencial para tornar a matriz energética brasileira ainda mais renovável.

Impulso à inovação

Na safra 2017/2018, inauguramos um hub de inovação para hospedar startups dedicadas à inovação no setor agro, o Pulse. A iniciativa visa estimular a circulação de informações, soluções, projetos e eventos, além de promover encontros com especialistas do mercado e de universidades – tudo para fomentar o surgimento de um novo ecossistema de inovação.

O espaço está sediado em Piracicaba (SP), região já reconhecida como Vale do Silício agritech do Brasil, pois abriga 38% das startups focadas em tecnologia agrícola e é referência em pesquisas da área, segundo a Agtech Valley, agência ligada à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/Usp).

Clique aqui para saber mais sobre o Pulse.

Inteligência agroindustrial

Pentágono

Em 2016/2017, nosso sistema de inteligência Pentágono apresentou resultados significativos por meio do monitoramento em tempo real das variáveis agrícolas. Na safra 2017/2018, incluiremos o monitoramento das variáveis industriais.

Assim o sistema assume duas frentes: uma no campo e outra na indústria. O objetivo é garantir a excelência operacional de toda a cadeia produtiva da cana-de-açúcar: da preparação do solo para plantio ao produto final nas unidades produtoras.

Com o monitoramento constante e em tempo real das operações agroindustriais, houve melhor desempenho dos processos de produção, qualidade e segurança. O intuito é permitir um ciclo contínuo, eficiente e sem interferências.

É preciso ser ágil com o controle e monitoramento das variáveis essenciais no campo e na indústria, mas é a partir da transformação desses dados em uma análise estratégica que é possível tomar decisões assertivas.

Os resultados de todo esse controle são visíveis. O planejamento, a otimização e a integração no campo e na indústria aumentaram a produtividade dos equipamentos de colheita e da frota envolvida na logística, bem como o aproveitamento da capacidade instalada das unidades produtoras em virtude da melhor gestão do fluxo de cana.

O tempo de parada dos caminhões em frente às unidades produtoras diminuiu de quatro para apenas uma hora. Os equipamentos agrícolas também ficaram mais produtivos. As colhedoras passaram a produzir 776 toneladas por dia – aumento de 15%. Já o rendimento médio das plantadoras passou de 7,5 para 9,8 hectares por máquina ao dia, salto de 31%. Isso permitiu aumento de 12% na área plantada no acumulado abril/maio de 2017 na comparação com o mesmo período de 2016 – aproximadamente 2.300 hectares a mais.

Esses são alguns dos exemplos que demonstram que o caminho para atingir a excelência operacional é baseado em uma visão estratégica e global de todas as variáveis que envolvem o negócio, incluindo análises técnicas capazes de impulsionar a capacidade industrial e garantir a agilidade de ação imediata.

Adaptação ao mercado

Na safra 2016/2017, operamos em cenário favorável para a importação de combustíveis. Ampliamos nossa operação de comércio exterior de um para dez portos em todo o País em comparação com a safra anterior. Para o abastecimento de nossa revenda e clientes foi necessário adotar um processo de adaptação constante em razão da nova política de preço e posicionamento da Petrobras.

Torre de Controle

Como reflexo do aumento das operações de importação, nossa frota cresceu 20%, o que representa 500 caminhões adicionais. Para assegurar a otimização das operações de logística inbound e em continuidade aos trabalhos que visam conferir mais eficiência, oriundos do Projeto Bolt, investimos em melhoria nos pontos de recebimento, tecnologias e capacitação profissional.

A Torre de Controle, central de onde nossa frota é monitorada, também foi fundamental para identificar alternativas ao modal rodoviário, como o dutoviário no qual avançamos alinhados à diversificação logística e à redução de custos e emissões.

Estratégia de diversificação

Mantivemos os investimentos na integração e diversificação dos modais logísticos. Finalizamos em 2017 a construção de um duto que conecta o Terminal de Paulínia à estrutura de dutos da Logum – empresa de logística responsável pelo desenvolvimento de sistema de dutos para o escoamento de etanol.

Essa operação ampliará nossa capacidade de distribuição para mais localidades. Também resultará em mais segurança e menos emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE), já que serão necessários 50 caminhões a menos por mês percorrendo longos trajetos.

Nossa intenção é sempre priorizar e desenvolver modais alternativos ao rodoviário, com vistas a mais segurança e redução de custos e de emissões de GEE.

A primeira no Brasil

Desenvolvemos a primeira baia de carregamento de biocombustíveis com o sistema Bottom Loading, que reduz o tempo de carregamento pela metade, pois permite que até quatro compartimentos recebam produto ao mesmo tempo – carregamento de 2.500 litros por minuto. Outra vantagem é o ganho expressivo em segurança com a eliminação do trabalho em altura, como demanda a metodologia tradicional.

A tecnologia foi inaugurada no terminal de etanol em Barra Bonita (SP) e já está instalada nos terminais de Araucária (PR), Ribeirão Preto (SP) e Paulínia (SP).

Vagões-tanque

Iniciado como projeto-piloto no terminal de Paulínia (SP), na safra anterior, avançou em 2016/2017 com a instalação de braços metálicos para descarga de vagão-tanque.

Entre os benefícios, a iniciativa reduz o tempo da operação de descarga dos vagões em até 10,5%.

Eficiência e segurança

Em maio de 2016, inauguramos o centro de triagem de caminhões-tanque em Cubatão (SP). Com capacidade para receber 120 veículos por dia, a estrutura tem a função de contribuir com a distribuição e comercialização de etanol oriundo das nossas 24 unidades produtoras, receber os produtos importados e garantir a segurança dos motoristas e veículos contratados que trafegam nas rodovias Anchieta e Imigrantes.

O centro de triagem também dispõe de célula logística para o monitoramento dos terminais portuários, o que assegura a excelência de nossas operações e possibilitou a ampliação do volume movimentado no Porto de Santos.

Com refeitórios, vestiários e espaços para o pernoite dos motoristas que operam nos terminais portuários, a iniciativa evita o estacionamento de veículos nas ruas do entorno e reduz eventuais congestionamentos na região.

Do Brasil para o mundo

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Em novembro de 2016, anunciamos7 a criação da RaW, joint venture com a Wilmar Sugar Pte, do Grupo Wilmar. A RaW atua na originação e exportação de açúcar de polarização alta (VHP, na sigla em inglês) e tem a missão de suprir a crescente demanda pelo produto brasileiro no mercado global.

Com a formação da joint venture, demos um passo importante na aproximação entre a produção e a comercialização de açúcar, integrando a cadeia de forma semelhante às nossas operações de combustíveis.

A RaW já se posiciona como uma das maiores exportadoras do açúcar brasileiro para o mundo, com volume de saída total de aproximadamente 4,5 milhões de toneladas por ano. 8

7Fonte: https://www.raizen.com.br/raizen-e-wilmar-anunciam-nova-joint-venture-para-originacao-e-exportacao-de-vhp
8Fonte: https://exame.abril.com.br/negocios/raizen-e-wilmar-se-associam-para-criar-gigante-acucareiro/

Tecnologia no campo

No decorrer da safra, intensificamos o uso de tecnologias que visam à preservação de áreas cultivadas e à produtividade do canavial. Exemplo disso é o Piloto Automático embarcado nos tratores e colhedoras, que traz precisão no trajeto dessas máquinas na lavoura e minimiza o pisoteio das plantas.

Por meio de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), são feitas imagens da área a ser preparada para o plantio. As informações são utilizadas para simular diferentes cenários, o que possibilita a identificação das melhores alternativas visando ao melhor rendimento operacional, ao aproveitamento da área e à conservação do solo.

Após a etapa de plantio, os VANTs também são utilizados como ferramenta para avaliar áreas com falhas de brotação, onde pode ser realizado o replantio. Isso assegura aos gestores o potencial produtivo satisfatório da cultura.

Tecnologia para a segurança

Em 2016/2017, adotamos um sistema de monitoramento da frota de fornecedores por meio de telemetria, câmeras e GPS. A tecnologia permite avaliar o comportamento dos motoristas com vistas à eficiência das operações e à segurança desses profissionais. Clique aqui para saber mais.